Jornal Sumaré entrevista o Prof. Fábio Luiz

Esteve conosco em nossos estúdios, o educador guarulhense Fábio Luiz de Souza, professor da rede particular e pública de ensino, nos concedeu uma entrevista aonde pudemos realizar reflexões sobre a educação em nosso país. A entrevista foi realizada pela colunista Edna Maria Ferreira Cândido da Brazilian World. 

Veja agora os principais pontos da entrevista: 

Edna Maria Ferreira Cândido - Qual é a sua formação acadêmica? 

  

Fábio Luiz de Souza - Edna, eu sou formado em História, fiz licenciatura Plena pelo Centro Universitário Metropolitano de Guarulhos. Eu sou pós-graduado também em três áreas: Na área de Psicopedagogia, na área de Ciências Sociais e agora, atualmente, estou concluindo a minha pós-graduação na área de Gestão Escolar.

Edna - Qual é o tempo em que você tem nesse cargo?

Fábio - Eu já estou aproximadamente há dez anos no cargo. Comecei em 2006 e neste ano completo nove anos, mas eu já considero uma década de serviços prestados. 

Edna -  Qual é o tempo dedicado nas atividades pedagógicas?

Fábio - Olha Edna, é difícil a gente precisar um tempo exato, mesmo porque a atividade pedagógica exige muito; mas atualmente eu estou em sala de aula, em contato com os alunos por trinte e duas horas semanais. Ainda nós temos de duas a três horas semanais de atividades pedagógica coletiva entre os professores, que chamamos de ATPCs. Então eu dedico em média umas quarenta horas semanais em atividades pedagógicas: em sala de aula, com os demais colegas e em contato também, com a preparação para poder ministrar essas aulas. 

Edna - Quais os recursos mais utilizados na sua prática pedagógica?

Fábio - Edna, eu acredito que toda aula tem que envolver o aluno, ela tem que extrair o melhor do potencial dos alunos, então eu acredito que as aulas devem ser bem diversificadas e isto envolver a participação dos alunos para que eles tenham contato com o conteúdo, com a disciplina; e para que essa integração ocorra, eu acredito que o professor tem diversificar a sua metodologia, então eu procuro utilizar diferentes ferramentas, porém as que mais utilizo são as audiovisuais, eu gosto de trabalhar muito com novas tecnologias como os tablets, os smartfones e os computadores. Eu também gosto de utilizar muita filmografia para que o aluno de uma forma visual e sonora, ele possa conhecer de uma outra ótica aquele conteúdo que vem sendo transmitido. 

Edna - Como você se atualiza para o exercício do seu cargo?

Fábio - No caso do professor, nós em constante formação. Eu costumo dizer, Edna, que o trabalho do professor não termina agora, no 8.º Semestre, quando vocês se formarem. O trabalho do professor exige atualização, disciplina, muita leitura. Nós temos que estar o tempo todo lendo, procurando novas informações, novos conteúdos, novos métodos, novas tendências pedagógicas. Então, eu me atualizo com bastante leitura e procurando sempre fazer um curso de atualização, seja de extensão ou lato senso. O importante é que o professor esteja em constante atualização e em constante busca pelo conhecimento. 

Edna - Fábio, qual mensagem que você deixaria para os alunos do 8.º Semestre do curso de Pedagogia da Faculdade Sumaré?

Fábio - A mensagem que eu gostaria de deixar é que eu espero que vocês sejam felizes naquilo que vocês escolheram, na profissão que vocês escolheram. Vocês vão encontrar pela frente um caminho árduo, com bastante pedras. Mas também um caminho prazeroso,  um caminho muito gratificante na medida em que vocês vão percebendo que vocês são agentes de transformação social. Vocês vão perceber que na profissão que vocês escolheram, vocês estão formando pessoas, vocês estão formando caráter, vocês estão formando opiniões, vocês estão formando posicionamento, então isto por um lado é prazeroso. Vocês vão encontrar sim, bastante desafios; vocês vão encontrar, sim, bastante pedras no meu caminho; mas eu tenho certeza de que se você realmente ama aquilo que você faz, você vai vencer todos estes desafios, você vai pegar essas pedras e construir um castelo.  De verdade, eu espero que todos vocês sejam, bem-sucedidos e sejam felizes nesta carreira que vocês estão começando agora, porque vocês ainda tem um longo caminho a trilhar pela frente! Que vocês possam sempre manter o olhar em Deus, a fé em Deus e que vocês possam ter sempre a certeza de que estão no caminho certo; esta é a única forma de você conseguir superar todos os obstáculos e vencer todas as dificuldades.

Edna - Fábio, eu quero agradecer a sua entrevista, muito obrigada! E aqui termina a entrevista do Jornal Sumaré...

Fábio - Obrigado Edna, Obrigado pelo convite! Eu deixo meu forte abraço a todos os alunos do 8.º Semestre da Faculdade Sumaré, e eu espero de verdade que um  dia a gente possa se encontrar por ai nas escolas da vida.  

Confira o áudio da entrevista:

Empresa de auditoria recusa-se a aprovar balanço da Petrobras, diz jornal

Prazo legal para a divulgação dos resultados de companhias abertas é 14 de novembro

A PwC (PriceWaterhouseCoopers), auditora dos resultados financeiros da Petrobras, recusou-se a aprovar o balanço do terceiro trimestre da petroleira e exigiu mais investigações internas sobre o suposto esquema de desvio de dinheiro na estatal, segundo reportagem publicada neste sábado (1°) pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Na sexta-feira (31), uma reunião do Conselho de Administração da Petrobras foi suspensa e remarcada para a próxima terça-feira (4), afirmou uma fonte à Reuters, sem explicar o motivo da interrupção. A expectativa do mercado é de que os conselheiros decidam um possível aumento dos preços dos combustíveis na reunião.

De acordo com o jornal, o Conselho da Petrobras — presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega — passou a reunião de sexta-feira (31) discutindo a pressão da PwC para ampliar as investigações internas. A auditoria negou-se a liberar o balanço da companhia e ameaçou envolver órgãos reguladores e a Justiça dos Estados Unidos, noticiou o Estado.

Até agora, o Conselho da Petrobras não avaliou o balanço da Petrobras. O prazo legal para a divulgação dos resultados de companhias abertas é 14 de novembro.

Representantes da Petrobras e da PwC não estavam imediatamente disponíveis para responder a pedidos de comentários feitos pela Reuters. Ao Estado, a empresa de auditoria informou que não comenta a situação de seus clientes.

As denúncias de desvio de dinheiro surgiram durante investigações da Polícia Federal no âmbito da chamada operação Lava Jato, que prendeu o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Em um acordo de delação premiada, Costa disse à PF que durante anos grandes empresas fecharam com a Petrobras contratos que tinham sobrepreço médio de 3%, e que a maior parte desse dinheiro foi repassada ao PT e alguns de seus aliados.

Fonte: r7.com

Duelo de gigantes: PT e PSDB devem travar verdadeiras 'batalhas' no Senado Federal nos próximos quatro anos

Veja quem são os nomes fortes da situação e oposição a partir do ano que vem 

No dia 1º de fevereiro do próximo ano, 513 deputados e 27 senadores eleitos e reeleitos tomarão posse no Congresso Nacional. A exemplo do que aconteceu nas eleições presidenciais, PSDB e PT devem protagonizar novos embates nos plenários e comissões das duas casas.

No entanto, as principais 'batalhas' entre oposição — fortalecida com a votação de Aécio Neves no segundo turno — e situação devem acontecer no Senado Federal. Isso se dará pela presença de lideranças fortes de ambos os lados. Além disso, cientistas políticos esperam que a oposição ao segundo mandato da presidente Dilma Rousseff seja mais forte na Casa, justamente onde a base do governo é mais estável. 

Para o cientista político David Fleischer, o próprio papel do Senado de fiscalizar as ações do governo já constitui um cenário mais denso entre governistas e oposicionistas.

— O Senado vai ter importância grande em 2015, talvez maior destaque do que nos últimos quatro anos. O Senado vai ser o calcanhar de Aquiles da Dilma no segundo mandato.

No Senado, o Partido dos Trabalhadores terá 12 cadeiras. O número pode mudar se a senadora Marta Suplicy, atual ministra da Cultura, voltar à Casa.  Nesse caso, a ex-prefeita de São Paulo, que está licenciada desde setembro de 2012, poderá assumir papel importante na defesa dos interesses da presidente Dilma Rousseff em pautas polêmicas como a reforma política.

Outra senadora petista que deve se destacar na próxima legislatura é a ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Ela perdeu a eleição para o governo do Paraná e deve retornar ao Senado onde já protagonizou discussões acaloradas com parlamentares da oposição.

O PT também vai contar com o apoio do líder da legenda na Casa, senador Humberto Costa. Ele deve continuar articulando a favor dos interesses do partido em projetos de leis que tramitam no Congresso Nacional.     

Do lado tucano, os ex-presidenciáveis Aécio Neves e José Serra devem fazer forte oposição ao segundo mandato de Dilma e apontar os caminhos do PSDB nos próximos quatro anos. O ex-governador de Minas Gerais deixará a presidência do partido em 2015, mas deve continuar influenciando as decisões da legenda. Aécio Neves saiu fortalecido das eleições presidenciais com 51 milhões de votos e segue como maior liderança da sigla.

Já o ex-governador de São Paulo, José Serra, volta ao Senado após 12 anos com uma vitória importante sobre o petista Eduardo Suplicy, em São Paulo. Serra participou ativamente durante a campanha de Aécio Neves e também voltou ao cenário político renovado.  

A sigla ainda será reforçada pelo ex-candidato a vice-presidente, senador Aloysio Nunes. Em seu primeiro discurso no plenário depois das eleições, Nunes disse que não aceita a proposta de diálogo com Dilma. O ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati, também volta ao Congresso em 2015 e é um nome forte da oposição que pode despontar no Senado.

Eduardo Suplicy (PT-SP), que deixará a Casa após 24 anos, avalia que a volta de nomes como Gleisi Hoffman e Marta Suplicy será importante para blindar Dilma no segundo mandato da petista.

— Eu acho que nós teremos valores importantes no Senado Federal. Eu acho que elas saberão responder à altura senadores como Aécio Neves, José Serra e Aloysio Nunes.

O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que vai assumir o cargo de senador em 2015, promete um “enfrentamento duro” nos próximos anos.

—Não tem ninguém escalado para essa função. Os parlamentes que estão na base do governo vão defender a estrutura de governo e os que são de oposição vão fazer oposição ao governo. No decorrer do processo é que nós identificaremos quem vai participar mais desse embate de oposição. 

Fonte: r7.com